que desperta minha alma para o alvorecer
da vida e traz prelúdios amorosos
com acordes imemoriais
de celestes odes
A aura exala perfumes do alvorecer
ao anoitecer inebriando recônditos
inexplorados das emoções
burlando sensações amadurecidas
num repente místico
Numa tonteira de ilusões desce o pano para mostrar
imperfeições que dilaceram a alma inebriada
de ritos selvagens presos a instantes
de ritos selvagens presos a instantes
Busca de cantos seguros
ladeiam a esperança encravada no ser
diluída nas sensações que empanam
diluída nas sensações que empanam
memórias complacentes
Memórias dispostas nos salões das lembranças
perpetuam-se num infindável momento
de lucidez perdida na matéria
Em fuga para quiosques meditativos
emoções latentes engalanam
crenças e evoluem na fé
que orvalha mente insegura
com raios crispantes
que orvalha mente insegura
com raios crispantes
Fulguram crispantes raios com faróis
de ilusões espargindo e semeando
dons adormecidos no tempo
Desabrocham grãos perfumados
exultantes
exultantes
à espera de receptiva e desvelada acolhida
fluindo para o verso emancipado
nato
virgem
original
virgem
original
num vivaz tempero tépido
aquecendo a orla romântica
dos clássicos temas
que cruzam o espaço à procura
de braços que o recebam
prazerosos
que cruzam o espaço à procura
de braços que o recebam
prazerosos
Temas libertos aptos à missão confiada de vivificar
palavras contidas na efeméride causal
abrem-se para o inusitado reprimido
despencando em cascatas
enrodilhadas de águas
cristalinas
Guturais sons lançam-se
no despenhadeiro
no despenhadeiro
virtual/poético
repicando soando
repicando soando
marchando no compasso
cadenciado da rima
copiosa de lamentos
cadenciado da rima
copiosa de lamentos
Murmúrios inebriantes revestidos de galardões
e místicas auréolas conduzem épicos poemas
libertos pelo elevado dom que insinua-se
como melodia num repicar de sinos
cadentes de celestes
templos.
templos.
Nety Maria Heleres Carrion
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