Busco o sentido da vida
Na estrada perdida
detenho o olhar
na avenida
Olho a torre do adeus
repico sinos
penso nos meus
Bato no peito com jeito
me entorto
me endireito
Busco portas janelas frestas
sentinelas da paz
que jazem
nos cantos da aurora
Adocicados aromas de sonhos
no sono da vida
Cordões líricos
em dança espacial
embalados pela garra dos ventos
Estocados na treva do pensamento
abrem-se ao tempo.
Nety Maria Heleres Carrion
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