sábado, 21 de fevereiro de 2009

Vertente de beleza - 260307

Poete-se garça poética

no rio de alma florida
que teu vôo reflete

Poete-se garça poética


nos ares das cidades
nos ares das florestas

Asas tamborilantes


paraquedas rasantes
no espaço celestial

Poete-se vertente de beleza


regue flamantes recados
balizados de esperança

Poete-se no halo silvestre


ao som da mata
na luz e nas trevas
do anoitecer ao alvorecer

Poete-se garça poética


conduza o pólen
da semente cálida
ao altar humoso

Alimente a lide campestre


na terra benfazeja
onde desabrocha e perpetua-se
a grandeza da natureza
na sede das hora
de auroras coradas.


Nety Maria Heleres Carrion

Nenhum comentário: