sexta-feira, 25 de novembro de 2016

PEDESTAL DA HISTÓRIA - 14022016

A hora é essa
de darmos as mãos
nessa caminhada

Sobre o pedestal da história

Que projeta luz
de todos os cantos e ilumina
o semblante opaco dos seres

Que habitam essa escola rígida

Cheia de prognósticos e algumas benfeitorias
que se alongam e fazem fila para receber
lugares de honra honrarias

Desde as mais simples à mais complexa
ensejando augúrios que se manifestam
nas etapas fluorescentes da existência

Onde andará o pensamento dos deuses
que habitam este plano e que nos legarão
benesses para alcançarmos
a perfeição da mente

Onde afloram ideias
de toda a ordem e estilos

Nety

VOZES DA ALMA - 21012016

Nas horas caladas entre o céu e a terra
as coisas se resolvem

Entram nos eixos e deslizam uma após outra
para compor o livro universal

Que recebe dádivas
de todos os cantos do mundo
se aliciam aos bons e maus momentos
cujas notas enfileiram para compor a canção
numa nota só ao som de todos os cantares
espalhados em todos os templos
que emanam sabedorias

Nesse mister saltam aos olhos o dever
e o direito de cada um de buscar as notas ecológicas
que nortearão a humanidade com soluções plausíveis
que revolucionarão teses e mais teses

Nessa corrida louca
que pesa e subestima o menos favorecido
enquanto para o outro o melhor banquete

A madrugada cresceu
e me jogou pensamentos de todos os lados

A madrugada se fez grande e nessa caverna
a insônia fez morada sem previsão de mudança

Ela que é amiga das palavras e que suga
todas as letras num compasso lento
cheio de surpresas

E nesse passeio as linhas brancas
se vão colorindo carregadas de emoção
para que num abrir e fechar de olhos
se apoderarem das benesses

Contidas nas cabeças pensantes
que clareiam o mundo das ideias e nos levam
a meditar sobre tudo que acontece na imensa mãe-terra
e sacode mensagens reforçadas de esperança e fé

Assim a noite de treva e os tempos
de luz tomam conta de tudo

Idades das trevas e tempos de luz

Noite alta
sono em decadência

Vozes da alma que agitam segredos
alavancados das trevas

E as letras num bailado se aprumam
para dar forma às palavras

E colorir no amanhã
as obras do coração

Nety