segunda-feira, 31 de maio de 2010

AGEI/Dez anos - 14/05/2001-2010

RecebA flores

mensaGens calorosas

guirlandas E poemas

nesse teu anIversário

Nety Maria Heleres Carrion

Voo Independente - 11/11/2006

Uma festa de luz e cor
a sessão de autógrafos
da Associação Gaúcha de Escritores
Independentes

Uma festa
com direito a autógrafos
fotos filmes
sorrisos e muita alegria

Uma festa
apresentando o Voo Independente 5
onde poetas e/ou escritores
alçam voo com seus versos
poemas contos
narrações crônicas
que soaram em alto nível
tornando a tarde de onze de novembro
no Memorial do Rio Grande do Sul
inesquecível

Nety Maria Heleres Carrion

AGEI - 24/10/2006

Aberta aos valores poéticos

Guiando e iluminando a prosa e o verso

Edificante elemento cultural nas Feiras do livro de Porto Alegre

Irrompe majestosa com seu Voo Independente

Nety Maria Heleres Carrion

domingo, 30 de maio de 2010

Realeza - 16012010

Que rei sou eu
que busca a realeza
na correnteza feroz da vida

Nety Maria Heleres Carrion

Mitos - 08012010

Os mitos da ousadia
deixam pegadas nas calçadas

Nety Maria Heleres Carrion

Sobreviventes - 19012010

A busca permanente
pelos sobreviventes
da fé
embala o coração
do mundo

Nety Maria Heleres Carrion

 

Milagre - 03012010

O milagre da vida
pode estar
atrás da porta
e num sopro divino
ele pode acontecer

Nety Maria Heleres Carrion

Carro da ilusão - 16012010

Desço do carro
da ilusão
que me transporta
aos andares e corro
pelos patamares do silêncio
visitado apenas
pelos desejos
da mente

Nety Maria Heleres Carrion

Saudade - 16012010

Visito a saudade no esconderijo
da alma e palmo a palmo
me vejo rumo ao tudo

Nety Maria Heleres Carrion

Valsa da consolação - 16012010

Juntei cenas
no pico da aurora

Fiz do mundo
meu palco
meu tudo

Criei personagens
mudos
dancei a valsa da consolação
sobre o chão
salpicado de estrelas

Nety Maria Heleres Carrion

Destino - 26052010

O destino dos poemas foi traçado no picadeiro
onde me alicerço e me perco
num caminho sem volta

Nety Maria Heleres Carrion

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Souvenir - 26052010

Meus planos se jogam de cabeça
sobre os muros das idéias

Ricocheteiam e saltitam
nos mares piscosos da inspiração
numa desvairada corrida
pelas rimas e vocábulos sonolentos
retidos nas malhas
da imaginação

O destino dos poemas foi traçado no picadeiro
onde me alicerço e me perco
num caminho sem volta

A resposta do esforço enlaça minha consciência insone
nas entrelinhas do pensamento

Retiro sais libertadores e os lanço
na aquarela do meu aconchego

O souvenir
poético
contagia e viaja
centrado nas alegorias
dos dias

Nety Maria Heleres Carrion

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vitrina da ficção - 24052010

A fumaça noturna
esbarra na vitrina
da ficção e gera às mentes
fantasias generosas
com mechas
falsas ou genuínas

Nety Maria Heleres Carrion

domingo, 16 de maio de 2010

Cantos e lágrimas - 27042010

Acordei cantando e deixo
minhas lágrimas
para sustentar
os oceanos

José Eduardo Carrion

sábado, 15 de maio de 2010

Fantasias - 15052010

Sob um céu lamacento
fulguram sonhos
multicores

Fantasias
geradas na solidez
do tempo

Sob o céu lamacento
o espírito arraigado
de idéias
desmonta cenário
fora de moda

Sob o céu lamacento
fulguram os clarões da aurora
com missivas de fiéis que alteram
o rumo turbulento das eras
do entendimento

Nety Maria Heleres Carrion

Desafio - 15052010

Me insiro no contexto erigido
pelo meu pensar

Percorro o espaço sideral e desafio
regras e conceitos

Nety Maria Heleres Carrion

Sementes vivas - 15052010

Os traços
xerocados nos tablados
da mente
são sementes vivas que deslocam
rimas e do nada
geram a poesia nos momentos
de lucidez

Nety Maria Heleres Carrion

Telas da imaginação - 15052010

Com asas da liberdade
voo em busca
do meu eu
que rejeita togas do saber
usos de vernáculos e concordâncias
enraizadas na língua

Quero o meu verbo
de encontro
ao meu eu e ao eu do mundo
sem preconceitos

Quero a caixa de estruturas poéticas
extraídas do meu ser

Quero perseguir o caminho da glória
que antecede os meus ais
de peregrinações pela história e despe imagens
refletidas nos ensaios
da vida

Quero deslizar
em fuga monitorada pelas telas
da imaginação

O que eu quero é cantar
é chorar
é viver no cenário
aristocrático da poesia

Quero ziguezaguear a história e violar
a era de espetáculos bisonhos
onde o palhaço ri e chora
gargalha
extrapola sentimentos e muda
o curso da cena

Quero estar no palco
despida de vaidades

Alar meus versos
no topo do universo e lançar
gotas silábicas
sobre o manto da terra

Nety Maria Heleres Carrion

Linguagem - 15052010

Eu só não quero é deixar a poesia à deriva
sem salvo conduto pois é meu arrimo
é parte de mim e eu
sou parte dela

Eu só não quero me enclausurar em versos
malversados pela obediência cega aos rituais
impostos pelas tábuas demagógicas
da linguagem

Nety Maria Heleres Carrion

Oscar da poesia - 15052010

O oscar da poesia
desprende sais
de alegria e paixão
que induz o poeta em busca da perfeição
do absoluto e do belo
que propõe a poesia

Nety Maria Heleres Carrion

Regras e conceitos - 15052010

Sob um céu lamacento fulguram
sonhos coloridos

Fantasias geradas na solidez
do tempo

Sob o céu lamacento o espírito
arraigado de idéias desmonta
cenário fora de moda

Sob o céu lamacento fulguram
os clarões da aurora com missivas de fiéis
que alteram o rumo turbulento das eras do entendimento

Me insiro no contexto erigido
pelo meu pensar

Percorro o espaço sideral e desafio
regras e conceitos

Os traços xerocados nos tablados da mente
são sementes vivas que descolam
rimas e do nada geram a poesia
nos momentos de lucidez

Com asas da liberdade
voo em busca
do meu eu
que rejeita togas do saber
usos de vernáculos e concordâncias
enraizadas na língua

Quero o meu verbo
de encontro
ao meu eu e ao eu do mundo
sem preconceitos

Quero a caixa de estruturas poéticas
extraídas do meu ser

Quero perseguir o caminho da glória
que antecede os meus ais de peregrinações
pela história e despe imagens
refletidas nos ensaios
da vida

Quero deslizar
em fuga monitorada pelas telas
da imaginação

O que eu quero é cantar
é chorar
é viver no cenário
aristocrático da poesia

Quero ziguezaguear a história e violar
a era de espetáculos bisonhos
onde o palhaço ri e chora
gargalha
extrapola sentimentos e muda
o curso da cena

Quero estar no palco
despida de vaidades

Alar meus versos
no topo do universo e lançar
gotas silábicas
sobre o manto da terra

Eu só não quero é deixar a poesia à deriva
sem salvo conduto pois é meu arrimo
é parte de mim e eu
sou parte dela

Eu só não quero me enclausurar em versos
malversados pela obediência cega
aos rituais impostos pelas
tábuas demagógicas
da linguagem

O oscar da poesia desprende sais de alegria e paixão
que induz o poeta na marcha em busca da perfeição
do absoluto e do belo que propõe a poesia.

Nety Maria Heleres Carrion

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Esmola do sono - 13052010

Na esteira elástica do sono
idas e vindas
da vida

A hora eterniza momentos insones
num mundo fechado multifacetado
colorido ou preto e branco

Desgarrada nudez viaja mar afora
bóia no tempo e orbita colada
à esmola do sono.

Nety Maria Heleres Carrion

Espinhos das horas - 13052010

A teia do sono
verte espinhos e galopa
no mapa austero da vida

Ilustra assoalho
do pensamento
com estampas coloridas
grampeadas no sono

Surdos e ocos
espinhos das horas esbanjam
volúpias terrenas e descolam
suada carícia
na careta do sono.

Nety Maria Heleres Carrion

Lembranças - 13052010

Lembranças balançam estrofes e versos
no galope das horas

Lembranças ativam o acordado sono
no repicar das cordas que enlaçam
o amanhecer.

Nety Maria Heleres Carrion

Galope das horas - 13052010

Na esteira elástica do sono
idas e vindas
da vida

A hora eterniza momentos insones
num mundo fechado multifacetado
colorido ou preto e branco

Desgarrada nudez viaja mar afora
bóia no tempo e orbita colada
à esmola do sono

Lembranças balançam estrofes e versos
no galope das horas

Lembranças ativam o acordado sono
no repicar das cordas
que enlaçam o amanhecer

A teia do sono verte espinhos e galopa
no mapa austero da vida

Ilustra o assoalho do pensamento
com estampas coloridas
grampeadas no sono

Surdos e ocos espinhos das horas
esbanjam volúpias terrenas e descolam
suada carícia na careta do sono.

Nety Maria Heleres Carrion

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Despertar da consciência - 07052010

O piscar das luzes
desperta os brios da consciência
em luta corporal com as idéias do mundo em crise

Desfere golpes
de arrimo na pranteada alma

Ressuscita
valores hibernados no tempo

Nos veios da fé
expostos às intrigas do tempo
assisto de camarote o despertar da consciência

Nety Maria Heleres Carrion

sábado, 1 de maio de 2010

Caminhos do vento - 01052010

Os caminhos do vento
plantam pegadas com solas gastas
nas castas da orgia
geradas nas estradas salpicadas
de rococós e pisam
os pés com agudeza
das lembranças

Na hora tardia
o tempo suado malhado
pelo bisonho destino
inventa parceria e na ampulheta
é domado pelo vento

Busco a fonte dos desejos 
para saciar a sede
da ressecada alma e amaciar a dureza
dos tempos e do vento


Nety Maria Heleres Carrion