sábado, 22 de dezembro de 2012

Devaneios - 22122012

Guardo respostas
que condizem ou não
com o momento da vida

Movo botões
de um lado para outro
mas não solto dos dedos
esses brinquedos
que atraem sorte
sem sortilégios e retratam
o gosto verbal pelos temas
abstraídos da vida

Isso só é válido se a paisagem
for clara e insinuante
no espaço giratório
do pensamento

Isso vale a pena
quando a dor serena
esfiapa as nossas penas

Então questiono
o que me rodeia e passo a ter
respostas aos devaneios

Nety
Mensagem de Luciano Domingues SJ/RS - Parabéns literatos participantes do PROJETO COMÉRCIO DA ARTE, PELAS BELAS OBRAS APRESENTADAS:

ADRIANO STEFFLER
ANTÔNIO DIAS
ALMIR 'TIBIRRO' MORAES
ALEXANDRA CASTRO DE LIMA
BEM-HUR
BRUNO MAFISSONI
CIDA DIAS
DIEGO ESCOBAR
ELOI ARENCE

ÍCARO DA SILVA GONÇALVES
JULIANO JAVOSKI
JULIANO DOMINGUES
JÚLIO AZZI
KAREN RODRIGUES
LAUNI GUEDES DE MIRANDA
LÉO KERBER
LETÍCIA OSANAI
LUCIANA MILER ATANAZIO
LUCIANO DOMINGUES
LUCIANO REIS
MARCELO SPALDING
MARIA INÊS SILVA DE SOUZA
MELISE DALBEM S. DORNELLES
MARIA JOSÉ LEOTE GIANNECHINI
NETY MARIA HELERES CARRION
NIARA
PEDRO NUNES
ROBERTA SHUSTER
RICARDO MELLO
SERGIO NAPP
SÍLVIO MACHADO
SIMONI AZZI
SOFIA BREGOLIN
SOLANO DOMINGUES
VITOR AZZI
ZENIR IZAGUIRRE CARVALHO

Liberdade - 21122012

No apogeu da liberdade
a literatura
renasce em mim

Cena que desperta mensagem
com padrão isolado
dos demais
E eu aqui
sem saber para onde
me dirijo

A sonâmbula noite
esparge segredos
nas telas
do dia

Exala hálito perfumado
nas paragens do amanhecer

Nety

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Nova era - 14122012

Carcomido pelo tempo
o dois mil e doze
faz o retrospecto
dos prós e contras
do ano que se vai

Já pensa no começo
de uma nova era
com previsão de bonança
de quimeras soltas
no vendaval do tempo

E o ano velho rasga
o horizonte e some
para dar lugar ao radiante
dois mil e treze

Nety

Bom Natal - 14122012

Magia
mistura de cores
luzes
emoção
sonho e fé

Espetáculo
alegorias cristãs

Natal
em busca da luz
divina
das mensagens
natalinas
dos abraços
carinhosos

Forma de amor
que faz parte
do Bom Natal

Nety

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Palco da Poesia - 08122012

No estampido dos dias
quando o mundo gira cada vez
mais veloz

Declaro aberta
a arena dos discursos
entre fogos de artifícios

Onde figura
a menor ou a maior arte
do letrado ao que falseia
nas letras

Para assim tomarem posse
do palco da poesia

Nety

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Raspas de tacho 5 - 21112012

O papo desaba
na praia cheia de glamour

Não quero serenar
sem antes gastar todo o meu pensar
em atuações de risco ou de segurança
para que o retorno me traga a ilusão
de que tudo são flores

Elas que enfeitam
o meu jardim e me dão arrego
às horas mornas em que decido
voar ou aterrissar com meus pensamentos

Que não se dissipam
sem antes dar ciência de sua chegada
à terra

Porto firme
num concerto projetado no talento
do meu viver

No oráculo do templo
o espectro do meu ser descansa em paz
com a consciência
do dever cumprido

Jaz no topo da vida
condecorado pelas alegorias
exibidas no palco

Cenas de aplausos e vaias
para que se saiba que aqui
a paga do serviçal
da poesia
não carece de elogio
nem reprimenda

É musa na calçada a esmolar
a fantasia da fama

Utopia
com vestes reais

Nety 

Raspas do tacho 4 - 21112012

Mistérios perderam o rumo
encostaram-se
na magnitude do pensamento
ora trôpego
ora seguro
de suas convicções

Por fim
me sobressaí nessa aldeia
onde qualquer coisa me entende
cria vínculos majoritários
nos calendários que rastreiam
por aí

E é assim
que eu vejo o que acontece
ao meu redor

Com olhar de lince
para sobreviver às etapas
inseridas na minha performance
que dão alento às madrugadas
que se achegam
a mim

Nety

Raspas de tacho 3 - 21112012

E nesse pouso tão leve
o meu olhar se mistura
aos olhares do mundo

Cria personagens mudos
com aventuras nos mares
cercados de mistérios errantes
cujo maior emblema se despe
de todas as vaidades

Acorda com as cores da saudade
que habita todos os cantos

Refina os pedaços da mente
ejetados em horas servis
da poesia

E nesse ponto
me separo do calendário
para entrar na história
de todos os tempos

Coração ensolarado
com as cores da natureza

Esperança
que troca de casaca
no estilo maria vai com as outras
em saltimbancos

Manobra arredia
que viaja moldada às cores
do amanhã

Sopro audaz
que traga vento bravio
do anoitecer
com perfumes gerados
na primavera
da vida

Nety

Raspas de tacho 2 - 21112012

As luzes
vestem a Capital
dos Pampas

Cores
que se multiplicam
nos lares
nos bares
nas ruas e praças
de nossa cidade

Folga o céu e a terra
corações em festa
nessa mensagem singela

Saúdam
Aquele que veio ao mundo
para nos salvar

Nety

Raspas do tacho 1 - 21112012

No meu calendário de vida
o tempo não existe
separado de mim

Coexiste e caminha
lado a lado
me escuta e ala
meus passos

Calendário
em comunhão com o dia
que passou e o dia
que está por vir

Um presente
que augura felicidade

Nety

sábado, 10 de novembro de 2012

Badaladas - 09112012

Tudo passa
pelo aval
do pensamento

Um pestanejar
numa saraivada de estilos
que dão arrego
ao meu dia
sonolento ou acordado

Paquero
meus sentimentos e viro
do avesso

Ideias
me conduzem
por mundos exóticos
ligados à poesia
onde o peito declama
sem palavras

E assim o dia
em mim
chega ao fim
sem dar mostras
do bom ou do ruim

Simplesmente
acaba
sem um ai

Dia órfão
de pai e mãe
nadando em horas sem fim

Badaladas
adiadas
do amanhã

Nety

domingo, 4 de novembro de 2012

Antologias - 02112012

O meu olhar enriquece
com as cores do teu jardim

Dádivas da natureza
estampadas no teu olhar

Vive em ti
a glória da natureza

Maravilha que transborda
no meu reduto
poético

Palavras
que escorrem nos perfis
da aurora e desenham antologias
da memória

Anfitrião
que descola
o papel da saudade

Nety

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

24102012 - Arrego

Quantos embalos
traz essa canção

Embalo dormido
gerido num peito amigo

Embalo saudoso
de sonhos aconchegado

Embalo
que levanta a poeira do tempo

Embalo que vacila
escorrega e cai no canteiro da vida

Faz que vai mas não vai
faz que vem
mas não vem

Derrete segredos e vai além
desvenda mistérios
erguidos na madrugada

Brilho sonoro
espelhado na hora morna
do dia

Arrego sonolento
nas dobras do amanhecer

Nety

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Voo - 12102012

Encarcero meras imagens
no sonolento retrato de uma era
criadora de magias

Inspiração
que dá bom dia aos poemas gerados
na sombra da noite

Poemas
que se alicerçam
dão frutos e criam raízes

Dão asas
para voar até o infinito
para voltar
pelos vales e montes e abençoar
os bosques de origem

Para voar
exaurir a essência criadora
do melhor delírio poético

Sauna poética
para modelar com as cores
do espectro solar

Mergulhar
nos versos e trazer comédias
da vida real

Incendiar ideias
dependuradas nos dias bucólicos
da emoção

Nety


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Despertar - 03102012

Encerro o meu dia e no exílio da noite
cultivo os tesouros mais valiosos
que estão dentro de mim

Cultivo a arte de sonhar e desato sonhos
num acordo clandestino que revela
mistérios e segredos inseridos
na consciência

Nesse ninho o meu destino
acolchoado por heranças universais
me abastece de verdades

Poder da liberdade
noite escura do pensamento
onde extraio sabedoria

Marco passo e me enredo
nas lembranças

Me aqueço
com o calor da emoção

Pintura
nos quadros da alma

Máscaras escuras que dão voz e vez
aos reflexos dourados do sol
que invadem minhas células

Despertar cósmico
sarado
no amanhecer

Nety

sábado, 29 de setembro de 2012

Mil e uma conjecturas - 29092012

Voo com o tempo
sem tempo de refletir
o que acontece
ao meu redor

O tempo alou
meu destino e com ele
perpetuo meu chão
escorregadio ou não

Fatia deslumbrante
de felicidade

Doação divina
que me consome
sem retrocesso

Cada vez mais
me firmo no apêndice
desse destino
que me carrega pelos ares
vibra com o meu pensar
me abraça e me consola
nessa rota
cheia de surpresas

E nesse voo projeto ideias
projeto minhas falas
meus consensos

Frutos adocicados
recheados de sabedoria

Nesse voo alinho minha vida
no tapete alado e com ele
me disperso sem dizer adeus
asas açoitadas
pelo vento poético

Existência que desencadeia
fatias deslumbrantes de vida
na cadeia pendular do tempo
que pende para cá e para lá
na ânsia de encontrar respostas
às indagações que circulam
no pensamento e semeiam
mil e uma conjecturas

Nety

domingo, 23 de setembro de 2012

Tempo lúdico/lírico - 19092012

Os tempos mudam
são outros
tempos
dentro de um tempo
que não volta
mais

Tempos de lembranças
jogadas ao léu
sem previsão que o céu da alma
possa dar opinião

Sopro de vida
que se esvai
na ânsia de agarrar
a corda bamba da maturidade
que desfia emoções
que desata os nós cegos dos anos
criados num labirinto de ideias
desencontradas

Falhas de um tempo
criado ao sabor do vento
destronado
largado
ao deus dará

Desdobro
o pano da vida e nele aconchego
minhas raízes
meus engodos meu sossego

E a sobra
embrulho nos castelos
dos sonhos
para que me devolva uma fração
desse ópio
para ser acarinhado

Tempo lúdico
lírico
que se me apresenta
feito lembrança e dispersa
e cresce dentro de mim e ilumina
o meu pensar

Dá toque
no meu querer
no meu fazer e me empurra
sempre para a frente

Nety

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Nó facetado - 10092012

Nessa parada louca
exponho sentimento
sempre na mira do asfalto

Me atiro nessa arte
cheia de surpresas

Beiro o chão da realeza
durmo na grota da esperança

Com medo ou sem medo
balanço a rudeza
de tempos em tempos

De nada adianta ficar
de tocaia
mesmo que dali saia
o remendo
que tapará a miséria
do ser ou não ser
gerado nas rotas peregrinas
sem apoio
que segure essa parada
vazia de argumentos

Proposta que cheira
a tempo bom e traz
suspense e agito
na sombra do meu eu
que soluça ao vento
com sotaque
de todas as cores

Ouço a voz do violão
que me convida
a um bate-papo musical
com direito à balada
sacudida por notas
cheias de estilo

Brilho
que chega a todo o vapor

Mostra
que sob o manto das estrelas
ainda soa uma canção
no gozo austero
da manhã

Clama
pelo duelo da paz
onde o nada impera e o tudo
carcome a vida a passos largos

Os desejos
se confundem e o mistério
continua e se alicerça
na teia de cristal
que pende
sem eira nem beira

Emana da mente
clara e objetiva
o presságio
vivido nas florestas virgens
que encrespa
sons e ares

O ser vaga
sem pousada e na curva da alegria
recebe sinal amigo

Na luxúria do tempo
sujeita à intempérie
dos passos falsos do porvir
o tolo anda sem consolo

Na reta e na curva
comete dolos
sem pena
sem pé
nem cabeça

Salamaleques do pensamento
Grude na tela da vida consome o dia
na passagem estreita
de folhas de rosas

Estampido de vozes
burla a quietude da alma

A ponta mais fraca do fio
se desfaz e cria nó
facetado em mil partes

Aponta luzes
com ramos camuflados.

Nety




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Orquestra das rimas - 05092012

Como pode
um poeta
viver fora
da poesia e deixar
de orquestrar
suas rimas

Um poeta
que dá corda
anima e orquestra
os poemas
pelas veredas
da natureza

Nety


domingo, 26 de agosto de 2012

Tempero poético - 26082012

Abandonada
nas coisas mais simples
suspiro dobrado
pelo que posso recuperar
na noite assombrada
pelos apelos
do coração

Que se agita
 na passarela do sono e segue adiante
como se tudo fosse um nada
diante da passagem simples
do tempo

Que consola
dá abrigo e descola mensagens
cobertas de razão

Arte da vida
que traduz a partida como chegada
reduz contatos
desfia imagens carregadas de luz
clareia as sombras
que se apoderam
dos dias

Qualquer coisa
é melhor
do que a partida dos ideais
sem deixar vestígio

Sonho desnudo
na pele muda
restos de fantasias
dispersas no ar

No calor
da emoção o sonho
desliza nos galhos da aurora
e goteja o adeus
na calha
do sentimento

E tudo
é nada e o nada
é tudo
que se dispersa nos cantos da casa
e com furor rubro
embalsama o infinito e perpetua
o tudo e o nada
na desdita clara e madura
que se abate
nos tempos e tenta a cura
na madrugada
da alma

Alta dosagem
acorda a paciente alma
que se retorce
num mar de lágrimas

O tempo
dá colo e acolhe enfermo
chuta arestas que entalham alma
desfeita em emoção

Não dá para deixar
tudo
passar em branco
na ponte
da amizade

É preciso
desatar os nós
da incompreensão e erguer
o corpo caído
na passagem estreita
da vida

Jogo
as teias do passado
no fosso do esquecimento
para que não enleie
meus pensamentos
nessa era
digital
onde neurônios ativos
circulam pelos polos
da inspiração e dão seu aval
aos apelos da memória
abastada e rica

Só assim
a vida em mim
será um presente leve
com tempero
poético

Nety

Razão - 26082012

Tudo é nada
diante da passagem
decidida do tempo
que consola
dá abrigo e descola
mensagens
cobertas de razão


O tudo e o nada
desdita clara e madura
com dosagem alta
acorda e tenta a cura
na madrugada da alma
que se retorce
num mar de lágrimas


Nety

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tela do pensamento - 17082012

No esplendor
dos dias
tudo se resume
à borra do tempo
que projeta a duras penas
o desejo carcomido
pelos anos

Borra
apagada no sopro do vento
toma ares diferentes
do refletido na tela
do pensamento

Nety

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pó eterno - 10082012

Navego
aos suspiros
no mar da saudade

Respiro
as cinzas voadoras
da alma

Aspiro
o pó eterno
da terra

Nety

Bocejo alegre - 06082012 - ZH

Noite eterna
inverno que soterra
espaços
coloridos do tempo

Noite exposta
aos caprichos do vento
à neblina do passado

Noite estampada
aos cochichos
nos varais do pensamento
hiberna nos caprichos
do sono e belisca
o semblante do dia

Acorda sob aplausos
com rima e pompa
num bocejo alegre

Nety

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Caprichos - 03082012


Sementes
aquecidas no coração
sumo da felicidade
em gozo eterno

Curvo-me
a esse manto de beleza
ofertado
pelos caprichos
da mãe natureza

Declaro
aberta a sessão paz e amor

Perfumes
com sementes do porvir

Nety

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Pintura - 26072012

A madrugada
veste olhos
com sonhos e fantasias

Fisga efeitos místicos
de nuances milenares
expostos aos decibéis da hora

Lambuza
com mel do horizonte
dá toque perfumado
a esse trajeto

Num triz
borda a tela da aurora
com as cores
do arco-íris

Nety

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Acrobacias - 23072012

A vida cresce
extrapola limites e explode
em busca de um novo mundo

Vida sem princípio nem fim
passa perto de mim
faz voltas e mais voltas
e no silêncio se projeta
à procura de um mundo
mais alentador

Sucessão de vidas
sucessão de canais
abertos ao ser

Vai e vem
para encontrar saída apoteótica
às surpresas da vida
que acontecem ao redor

Nesse instante
a mala esquecida
no corredor do tempo
é embalada pelo vento
do esquecimento
e no aconchego
o coraçào da mala
pulsa mais forte
ao ser bisbihotada

Nos pilares da vida
reforço sentimentos

Acrobacias
centradas no eixo da vida

Os passos na calçada
regem o concerto das multidões
e deslizam pelas ruas em suave sapateado

Nety

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vida - 09072012

Nas argolas do tempo
o meu dia
dependura venturas
desenganos
que balançam
atravessados pelo fio do vento

Vento novo
vento semente
florindo
broto

Compromisso sadio
tempero das emoções
do dia a dia

Um a um retiro os elos
das argolas
que prendem a vida
corrida

Elos
feito comidas
a germinar

Sementes
que geram frutos
ditados pelos mares
pelos bosques onde me refugio
ora alegre
ora taciturno

O barco já vai partir
e um punhado de gente
mistura-se ao adeus e ao barulho
dos sapatos
na areia

Nety



terça-feira, 3 de julho de 2012

Passagem dos tempos - 03072012

A donzela
esfarela os mitos
sob olhares tensos
dos senhores
da tribo

Nety

sábado, 23 de junho de 2012

Dança - 23062012

Com reticências
dou maior largueza
ao meu eu e ao eu do outro

Nas reticências encontro o infinito
onde me corto e me alongo
com o tempero do mundo

Pedalo ideias soltas
nos corredores do pensamento

Peregrinas canções
com fio musical poético

As reticências retemperam minha mente
para que essa dança se enquadre
à esfera do meu viver

Nety

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Olhar distraído - 15062012

Escrever
um ato de amor
que inspira todo e qualquer
mortal

Brilho
nos caminhos exóticos
da poesia

Sede
de união da escrita e do belo
ao mistério que circunda
o andar poético

Arte das artes
diversão
altruísmo
em busca do absoluto

Alma da poesia
que rebenta
nos cantos da casa e sela
o coro de vozes
que alicerça
o viver

Neste voo
doo minha alma
para que reflita o seu interior

Odes
que respingam temperanças
benesses

Mágica
que atrai os olhos
do mundo e sensibiliza
alma errante

Olhar distraído
na busca
da fonte dos desejos
desperta segredos
hibernados nas costas
dos sonhos

Nety

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Mapa das rimas - 01062012

Tristeza e alegria
entram pelas frestas e fazem morada
na esperança de rolar
a rima das rimas
em dança espacial
com suavidade
de bailarina

Com tristeza ou alegria
no meu vocabulário
vibrarão versos virgens
em pleno verão
com sotaque
de todas as cores e crenças
cobertos
pelo ouro da poesia

O futuro
hiberna na bola de cristal
traça o mapa das rimas e com ela rola
em busca da estreia magistral
encenada no palco
da poesia

Nety

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Majestade - 29052012

A Defensoria Pública
promove e defende
os Direitos Humanos
ligados à dignidade
da pessoa
para que possa viver
dentro de padrões mínimos
de saúde

Ações
que respiram
a bandeira universal
da paz
erguida de tempos em tempos
como um troféu
carregado nos braços
maternos
do mundo

O dia
da Defensoria Pública
começa ontem e termina
amanhã
depois que o sino toca
aos pés da aurora
com ações para garantir
o acesso aos medicamentos
tratamentos
cirurgias
alimentação
educação

Defensoria Pública
majestade
admirada nas vitrines
da vida
abre as janelas
para que o mundo
entre e se declare
seu amigo

Nety

Majestade - 29052012

A Defensoria Pública
promove e defende
os Direitos Humanos
ligados à dignidade
da pessoa
para que possa viver
dentro dos padrões mínimos
de saúde

Ações
que respiram
a bandeira universal
da paz
erguida de tempos em tempos
como um troféu
carregado nos braços
maternos
do mundo

O dia
da Defensoria Pública
começa ontem e termina
amanhã
depois que o sino toca
aos pés da aurora
com ações para garantir
o acesso aos medicamentos
tratamentos
cirurgias
alimentação
educação

Defensoria Pública
majestade
admirada nas vitrines
da vida
abre as janelas
para que o mundo
entre e se declare
seu amigo

Nety

domingo, 27 de maio de 2012

Pompa - 23052012

Noite eterna
inverno que soterra espaços
coloridos do mundo

Noite exposta aos caprichos
do vento
à neblina do passado

Noite estampada aos cochichos
nos varais do pensamento
hiberna nos caprichos do sono e belisca
o semblante do dia

Acorda com rima e pompa
num bocejo alegre
sob aplausos

Nety

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Show - 21052012

A multidão
clama
pelo show da poesia

Maravilha
das maravilhas
que não pode parar
sem antes
dar explicações

O show eterno
da eterna poesia
balança estruturas alegóricas
da vida e massageia
os aplausos
do mundo

Nety

domingo, 20 de maio de 2012

Lixo - CP - 14052012

O lixo acumulado por anos e anos e o que é lançado diariamente, ameaça os órgãos dos sentidos dos usuários da parada de ônibus na esquina da rua Professor Abílio Azambuja com a rua Aneron Correia de Oliveira. Enquanto aguardam a condução, ainda precisam suportar a visão e o odor de todo tipo de lixo e procedência, no terreno baldio e na calçada, ao lado da parada. O ideal seria que órgãos competentes a visitassem e tomassem providências para solucionar o problema, com limpeza da parada e do terreno ao lado da Escola Fernando Gomes, no Jardim do Salso, reestruturando-a, modernizando-a e murando o terreno baldio, para que se torne um local digno, seguro e agradável, pois os moradores que também pagam impostos, merecem atenção.
Nety

Lixeiras - CP - 09052012

Quem curte Porto Alegre cuida de seu bairro, cuida da sua rua, mas o ideal é que as ruas sejam contempladas com grandes lixeiras, tais como as que existem nas principais ruas da Capital. Assim, quem sabe, as ruas dos bairros se tornariam transitáveis e não teríamos o lançamento de lixos, os mais variados, em frente às nossas calçadas.
Nety

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Alicerce - 08052012

A alegria do outro
incendeia e me aquece
na fria noite

Sobrevoa os campos da solidão
esvoaça pelos sentimentos

É sopro de vida
alicerça os corações e purifica
corpo e alma

Nety

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Saga de Fritz Ehlers - 2011

Livro: Saga de Fritz Ehlers.
Autora: Nety Maria Heleres Carrion. Natural de Triunfo/RS. Ilustrações, fotos, capa e contracapa elaborados por Renata Carrion.

Nety 

Troféu - 03052012

A inspiração se debate dentro de mim
dá voltas e mais voltas
sacode a poeira e regressa
ao aconchego do meu ser

Essa volta acorda o meu estar mágico
onde a fantasia flutua nos bosques sagrados
da imaginação e ali faz morada

Ideias retornam deste labirinto
com a face corada pelo desejo
que fascina e conduz ao delírio da poesia

Maestria da vida
acrobacias e manobras
passos que se voltam a um tempo místico
mesclado ao balanço das horas

Poesia que respira
a bandeira universal da paz
erguida de tempos em tempos
como um troféu
carregado nos braços maternos
do mundo

Musa de todos os tempos
vestida de todas as cores

Sentimento uníssono
crenças que passam e retornam
com suas luzes

Nety