segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Solto o verbo - 131209

Burlo a hora que descansa saudosa
na trilha monótona da vida


Pesco a sabedoria
ancestral e recomponho
a peça aquecida da vida


Solto o verbo criado
na madrugada poética


Pinto segredos

Mistérios
na aquarela do tempo


Aguardo o chamado da consciência
pra reverter o quadro
da histeria dos versos


Não paro nem começo

Me arremesso de ponta cabeça
ou me elevo às alturas


Não saio nem permaneço

Marco passo e ando
no compasso


Besunto o meu saber com óleo máter
que ensaboa rimas e desfila
auroras nos poemas.


Nety Maria Heleres Carrion

Nenhum comentário: