Amarras da paz
presas às garupas dos desejos
imolam vestes na página tempestuosa
que agride semáforos
presas às garupas dos desejos
imolam vestes na página tempestuosa
que agride semáforos
do oculto canto
Celeiro secreto
no aconchego da alcova rebelde e suada
no aconchego da alcova rebelde e suada
nos mares gelados
Desnudo o amanhã e dedilho
acordes vazios
Espanto o tédio
no coração amarrotado
no coração amarrotado
O espelho reflete ideias
na sequela do tempo
Denigre o tom
na magreza das ruas
na magreza das ruas
Mazelas
que abortam aquarelas
Rodopios dos desafetos
gerados no castiçal do espanto
O sino badala
as carícias do tempo
as carícias do tempo
Sais das horas refrescantes
que consomem auras
nas bordas do afogado refrão
que consomem auras
nas bordas do afogado refrão
Nety Maria Heleres Carrion
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