Do céu despenca chuva que dá vida
ao maná e refresca alma inundada
de apelos esperançosos
Chuva que é arrimo consolador e arranca
evolutivas melodias
Chuva que ensaboa no estio
com mananciais espumantes
de ternura
Chuva andarilha maltrapilha
que picoteia ante o riso
Flor láctea piscosa de almíscares
perfumada represada nas ebúrneas
madrugadas
Flor candora vívida
buliçosa
liriosa
Lenitivo
da mente e do corpo
Flor candente esperança de porvir
desmaiada ao vento pelo alvorecer
do tempo.
Nety Maria Heleres Carrion
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