segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Maná - 181206

Do céu despenca chuva que dá vida
ao maná e refresca alma inundada
de apelos esperançosos


Chuva que é arrimo consolador e arranca
evolutivas melodias

Chuva que ensaboa no estio
com mananciais espumantes
de ternura


Chuva andarilha maltrapilha
que picoteia ante o riso


Flor láctea piscosa de almíscares
perfumada represada nas ebúrneas
madrugadas


Flor candora vívida
buliçosa
liriosa


Lenitivo
da mente e do corpo


Flor candente esperança de porvir
desmaiada ao vento pelo alvorecer
do tempo.

Nety Maria Heleres Carrion

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