terça-feira, 17 de novembro de 2015

DUELO POÉTICO - 16112015

Minhas economias poéticas
guardadas nos relicários
fugiram e passaram

de mão em a mão


Enquanto a criança
num mar de luzes garatuja
a folha branca
 
Com lápis colorido da vida
e fotografa imagem exposta
nas telas do amanhecer
 
A pupila do silêncio busca leitura
melódica das relíquias do meu pensar
e o trem onírico sopra e
m consonância
com o meu cantar
 
Duelo entre lápis e folha
em busca da imagem exposta
nas telas do amanhecer
 
Nessa dança espacial
com apelos poéticos
 
Me despeço dos poemas
para perambular p
elo pensamento
 
À procura de um cantinho
que receba a gama de emoções
subtraídas do meu viver
 
Nety

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