sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PUPILAS DO TEMPO - 10052014

Relíquias do meu pensar
lisonjeiam o meu viver
 
Subtraem os meus sentidos
 
Trazem à tona
as garatujas do tempo
 
Precisão que o meu estar
divide ou multiplica
 
Aquarelas expostas
nas telas do amanhecer
 
Um mar de luzes que brinca
com esses momentos lúdicos
 
Explodem e se retraem nessas horas
em que as pupilas do tempo
sopram melodias em consonância
com o meu cantar

Nety

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