atribulados e vazios
Águas que deságuam no mar
encrespado de problemas
sem solução
Sem amparo e sem guarida
no dia a dia as águas resfriam ilusões
e deixam para trás gotas machucadas
Caminho sobre as águas do tempo
sem desligar-me do relento
Sozinha neste rio de lágrimas
sem destino
sem pousada
sem alicerce que desvie
esse líquido precioso
para um lugar mais ameno
Sozinha
com encargos superiores ao ser
viajo no papel da mente onde registro
o meu pensar
Viajo
à procura de um ancoradouro
que receba todas as gotas de emoções
nesse desaguadouro
E aqui me despeço
tingindo a folha branca
com as cores do pensamento
Nety
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