Subo os degraus do infinito
cada vez que o coração
despe meu sono
Em triunfo galgo escalas
que conduzem à salas miraculosas
com réplicas de rimas e poesias
Pelas cordas da imaginação
hiberno nas rimas
dos versos
Nos quadros da fantasia
pinto poesia focada
na emoção e me cerco
de sons e de cores
Debruo melodias no acervo
onde jaz
melancolia e alegria
Conduzo os trinares da poesia
pelos patamares da noite
Na fonte dos desejos
acomodo meus medos meus segredos
para que atravessem
os séculos e desvaneçam
na passarela dos sonhos
Rego fantasias ressecadas
pela dureza do tempo e hidrato
a vanguarda dos anos
No silêncio das rezas
o cânone rejubila-se e toca
a harpa da vida.
Nety Maria Heleres Carrion
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