sábado, 17 de abril de 2010

Cânone - 17042010

Subo os degraus do infinito
cada vez que o coração
despe meu sono

Em triunfo galgo escalas
que conduzem à salas miraculosas
com réplicas de rimas e poesias

Pelas cordas da imaginação
hiberno nas rimas
dos versos

Nos quadros da fantasia
pinto poesia focada
na emoção e me cerco
de sons e de cores

Debruo melodias no acervo
onde jaz
melancolia e alegria

Conduzo os trinares da poesia
pelos patamares da noite

Na fonte dos desejos
acomodo meus medos meus segredos
para que atravessem
os séculos e desvaneçam
na passarela dos sonhos

Rego fantasias ressecadas
pela dureza do tempo e hidrato
a vanguarda dos anos

No silêncio das rezas
o cânone rejubila-se e toca
a harpa da vida.

Nety Maria Heleres Carrion

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