Sob o céu lamacento
circulam clarões
com missivas
Que alteram o rumo turbulento
das eras de entendimento
Quero deslizar em fuga monitorada
pelas telas da imaginação
Eu só não quero é deixar à deriva
os vocábulos sonolentos
Retidos no picadeiro da vida
A hora bate na cara e castiga o tempo
Sublimes caminhos por onde piso
alicerçam o meu viver
Puxo as rédeas do jogo e aliso
o meu pensar
para que derreta o gelo da vida
O semblante mudo
reprime ideias e desenrola mistérios
desovados no tempo
Nety
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