Serviçal da poesia
Cavoco sentimentos
Pra massagear meu ego
Não nego nem renego
Os instrumentos que me fazem
Rir ou chorar com inventos
Que me dão arrego nos abismos
Carregados de luz
Derreto as horas congeladas
No silêncio da madrugada e aparo
As gotas que driblam o momento
Cego o cérebro percorre vielas
Ate o portal das noites que decifram
Contos amassados no ritual
Majestoso do sonho
Volto e me debato nas teias
Alicerçadas no pensamento
Fito ocultos momentos e sinto o gosto
Do verbo que habita a mansão do saber
Tateio sombras e luzes
Faço figas e cruzes
Abuso das rimas e conserto
Minhas elegias
Sou serviçal da poesia
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