tempera o gosto cristal da têmpera
que desponta na ampulheta
Brinca e cobre de poesia
hiberna na treva da inspiração
reacende o farol
da alegoria
Sabor poético
no véu da criação.
Na trama
colho rasa rama
que rebenta nos botões da mente
Sussurra dedilha flamas
pichadas de pigmentos machucados
Estende braços abraça
dá graças quando ele passa
na praça dos desejos ordeiros
Poemas da era noturna
no aconchego gustativo ressoa
lépido nas dobras do pensamento
Versos sapateiam nos sonhos
colcheteiam clarins e trançam rimas.
Nety Maria Heleres Carrion
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