O balofo rosnar de emoções
despe a luxúria das horas e semeia
os grãos da saudade
no humo corado do tempo
Rejeita cisco disforme
no deleite mapeado no sono rubro
da pernoitada aurora que cavalga
no pelo acre do mundo
O sal do mal pernoita na viela
da solidão e jaz nas ondas sonoras
da imaginação
plagiada no teto lírico
da inspiração
Visto meu tempo de recordação e descasco
arestas puídas com o gume colorido
do sentimento
Sento os olhos no balanço sonoro
do sono e dedilho a harpa gasosa
com as cordas elásticas
da imaginação.
Nety Maria Heleres Carrion
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