em nichos
cobertos de sonhos
disparo o alarme
da consciência
que extrai sabedorias
no refúgio alto
da noite
Nessa hora onde a ventania
sopra os males
para dentro
e para fora do peito
o ser se esvai
em lamentações
Que se juntam
ao pensamento
e se elevam
nos recheios dos sonhos
Não dá para desviar
as desditas
Muros altos
se contrapõem às cascatas
nebulosas
Que desencadeiam
torvelinhos de emoções
guiadas
pelo bom senso
instalado
nas porções da vida
Estoques de ilusões
pelas sendas abertas
na escuridão
do tempo
De nada vale
o pensar roto
sem começo
nem fim
O que vigora
é o retrato colorido
das estações da vida
onde o louro
é ouro
e é sol
que descortina
e clareia os tempos
O que vale
é o maná da esperança
que perpassa
as portas do sentimento
O que vale
é o hálito redondo
da paisagem
revestido de lauréis
que acenam ao mundo
esfarrapado
Quero o verdor dos tempos
registrado
nos livros da fantasia
nos livros da fantasia
assediando às mentes
com fluidos regeneradores
com fluidos regeneradores
refletidos na arena
das idéias
das idéias
Nety Maria Heleres Carrion
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