Amarro-me
dentro de mim e percorro os tomos
dilatados do coração
Existência febril
nas frestas da alma goteja diluída
num sopro de luz
Penetro na agonia
dos ventos da sorte
Encaro a noite da vida
na corrida pelo espaço
clandestino
Desato os nós
da existência e desfio as cordas
do pensamento
Me atiro nas águas
gulosas da saudade e me entrego
às revelações piramidais.
Nety Maria Heleres Carrion
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