Dos meus lábios brota a censura do labor
que desperta na criatura
o incenso que renova a perícia esbelta
do troféu reconciliador da paz
que desperta na criatura
o incenso que renova a perícia esbelta
do troféu reconciliador da paz
No letreiro da bondade
rasga o cetro de luz
travestido de lobo em pele de cordeiro
Na fachada do tédio
gira nas esquinas dos versos
enlaçado nas vozes da emoção
Símbolo esmaltado nas garoas
do sono
retalhos do vento
Noite na cachoeira estrábica da hora
descalça a roda da vida
embolsa tédio no asfalto sinuoso
Luto corado da orgia despenca
no sopro da aurora.
O caldo da hora resvala
no ombro da noite e acavala
a garupa do tempo.
Nety Maria Heleres Carrion
Noite na cachoeira estrábica da hora
descalça a roda da vida
embolsa tédio no asfalto sinuoso
da esperança
Luto corado da orgia despenca
no sopro da aurora.
O caldo da hora resvala
no ombro da noite e acavala
a garupa do tempo.
Nety Maria Heleres Carrion
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