2015 foi o ano de lembrar os gaúchos que deixaram suas marcas no palco da vida. Talentosos, autodidatas, Vítor Mateus Teixeira, 30 anos de morte e Túlio Simas Piva, que completaria 100 anos, cada um no seu gênero. "Quem quiser saber quem sou/olha para o céu azul e grita junto comigo/viva o Rio Grande do Sul": Teixeirinha, o cantador do Rio Grande, nasceu em Rolante. Tinha um mundo artístico dentro de si e dizia: "Que coisa linda ser artista; eu te agradeço me...u Deus. Meu pai me ensinou a ser um bom cantador". Dez filmes, 9 discos de ouro e um acervo superior a 1200 composições. Sobre Túlio, disse alguém: como é que um cara lá do meio do mato, de Santiago do Boqueirão me sai sambista? Mais importante para ele era a família, seus dois netos musicistas, o prolongamento de sua vida de compositor. Entre tantos sucessos destacam-se Gente da Noite e Silêncio, gravado por Elis Regina. Túlio Piva fez da noite porto-alegrense seu palco. Muito obrigado por meus sambas e por mim, disse Túlio. Nety.
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